Crise?! vamos lá queimar os nossos para importar...
Vitelos com quinze dias estão a ser abatidos e incinerados em grandes quantidades no matadouro de Ponta Delgada.
O subsídio atribuído aos agricultores para o abate é superior ao valor de mercado dos animais.
De acordo com o Governo Regional, nos últimos dois anos foram abatidos e incinerados cerca de dez mil vitelos.
A União Europeia paga setenta e cinco euros por cada animal abatido.
Os viteleiros que compravam estes animais para exportação dizem não poder competir com o subsídio comunitário e já abandonaram a actividade.
Isto é o cumulo dos cúmulos, pagar para destruir e diz o nosso governo que estamos em crise governo que permite estas situações queria-se imediatamente demitido, quanto mais pagar para fazer abate de vitelos com quinze dias para depois fazer subir o preço da carne, como é que algum dia podemos viver bem com governos que permitem estas situações? O rico tem que ter a garantia da rentabilidade do mercado caso contrario paga o governo por um vitelo abatido com quinze dias mais do que ele receberia no próprio mercado se o vendesse, para quem o pretendia criar e mais tarde dar boa carne, quer queiramos quer não quem manda no mundo não são os governos mas sim o poder capitalista que o mundo tem.
Alguém alguma vez pensou em entregar gratuitamente estes bezerros a quem os pretende criar para carne em vez de abate los? olhem que é um bom negocio o governo ainda poupa as taxas de abate e de incineração,(paga só os vitelos são só 75.00€ assim são cerca de 200.00€ por cada vitelo incinerado)isto sem dizer que alguns meses mais tarde podemos exportar carne ou no mínimo diminuir a importação da mesma.
Senhores governantes arranjem vergonha e parem com estas calamidades se tiverem de pagar paguem para trabalhar (PRODUZIR) e nunca para malandros ou (DESTRUIR), eu se quero comprar vitelos para criar ou dou €500.00 por cada ou não mos vendem com quatro a cinco meses porque é mais rentável receber do governo €75.00 aos quinze dias do que por exemplo €400.00 aos cinco meses.